A terapia assistida por pets pode promover benefícios emocionais e físicos para os seus tutores enfermos em hospitais

Só quem tem um “filho” de quatro patas é capaz de entender a falta que os animais fazem quando se está longe deles. Se em situações normais, como uma viagem, esse sentimento já se faz presente, imagine se o cenário é de internação hospitalar por causa de algum tratamento? Mas a boa notícia é que alguns hospitais já estão atentos aos benefícios que as visitas assistidas dos pets podem promover a pacientes e, com isso, implementando iniciativas para receber esses convidados especiais.

É o caso do Hospital Orizonti, na capital mineira, que integrou os pets na lista de visitantes com o objetivo de auxiliar o tratamento do paciente internado, em especial aqueles muito apegados a seus animais de estimação e que já estão por um longo período sem poder encontrá-los.

Segundo Moysa Costa, psicóloga do Hospital Orizonti, essa metodologia tem sido cada vez mais utilizada buscando o cuidado de forma humanizada e contribuindo para uma melhor recuperação do paciente internado. “O afeto torna-se uma ferramenta importante que auxilia no processo de enfrentamento do momento vivenciado. Ao interagir com seu animal de estimação, o paciente passa pela liberação de hormônios que são responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. A expectativa frente a visita torna-se contagiante. Toda equipe se mobiliza para que o paciente e seu “cãopanheiro” tenha seu momento para acabar com a saudade e arrancar sorrisos”, comenta a especialista.

Além do impacto positivo no bem-estar emocional, a psicóloga ressalta que a interação com os pets também aumenta a motivação e o engajamento dos pacientes em seus tratamentos. “Eles se sentem mais motivados a continuar o tratamento para voltar o quanto antes para casa e curtir a vida ao lado dos pets, familiares e amigos”, reforça Moysa.

Vale lembrar que para a segurança de todos – tutores, animais e demais pacientes – é importante checar se os pets estão com as vacinas e vermifugados em dia. É indicado que o transporte do pet dentro da unidade de saúde seja feito em recipiente ou caixa adequada. Pode ser utilizada coleira, peitoral, guia e focinheira. Além disso, é preciso alinhar o dia e horário da visita com a equipe de Psicologia que verificará a autorização concedida pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade.

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